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Aracaju em Sergipe

Como contei a vocês no post anterior a este na quinta-feira, eu iria passar o feriadão andando e o destino era Aracaju/SE, contudo por conta de algo que aconteceu no sábado pela manhã eu só queria chegar em casa, então eu posso dizer que meu feriado não foi muito bom, por sinal estou em casa desde às 23h de ontem, vou contar tudo a vocês.

Eu só fiz essa viagem por que meus pais estavam a caminho de lá para um trabalho no sábado, por que se não fosse por isso, sinceramente eu teria ido para uma praia aqui por perto mesmo só para passar o dia e não seria na sexta, pois estaria uma muvuca em todo lugar.

Saímos na sexta-feira pela manhã cedinho, por volta de umas 5:30h e não fomos pelo litoral, fizemos o seguinte trecho:

Cabo de Santo Agostinho/PE -> Escada/PE -> Palmares/PE -> Novo Lino/AL -> Messias/AL -> São Miguel dos Campos/AL -> Propriá/SE -> Aracaju/SE

Pelo caminho vimos umas 3 ou 4 carretas viradas e um ônibus lotado de gente quebrado, as fotos estão no álbum no Flickr.

Ao contrário do que fizemos a caminho de Triunfo/PE, nós seguimos direto, não paramos nas cidades para conhecer.

Chegamos em Aracaju por volta das 13h e seguimos direto para o Mercado Municipal para, além de tirar fotos e óbvio conhecer, almoçar no Caçarola que @raquel_lins havia me indicado, mas para a nossa surpresa, o mercado estava fechado. Uma decepção e infelizmente era só o começo.

Depois seguimos para a Colina do Santo Antônio que tem uma praça e uma igreja que valem a pena visitar, lugar lindo, calmo e com uma vista muito bonita.

 Almoçamos e seguimos para a Barra dos Coqueiros, uma ilha que é ligada a cidade pela Ponte Construtor João Alves. Por sinal a ponte é bonita, e seria muito interessante se tivesse uma banqueta para poder parar o carro e tirar umas fotos de lá, quero nada né 😉

Barra dos Coqueiros me pareceu ser um lugar muito parecido com as praias que temos proximas a Recife, onde as pessoas vão nos finais de semana para descançar.

Saindo de lá fomos atrás de um hotel para ficar, só queríamos uma noite, pois pretendíamos dormir na noite de sábado para domingo em Piaçabuçu/AL. Achar um hotel com um quarto vago foi uma verdadeira caçada. Pior é que quando víamos o nome pousada achávamos que era uma pousada, mas na verdade nem sempre era. Umas 4 vezes quando chegamos próximo era um motel e não pousada.

Depois de umas duas horas parando de hotel em hotel finalmente encontramos a Pousada Oceanica que tinha um vago custava R$ 170 e era para 4 pessoas, minha mãe conversou com o recepcionista e conseguiu que ele baixasse para R$ 150.

Ficamos no quarto por um tempo, para tomar banho e descansar um pouco e a noite fomos andar pela orla que por sinal é muito bonita.

Estava um tumulto de gente, acredito que por conta do feriado, no dia-a-dia acho que deve ser um pouco mais calmo.

Tirei algumas fotos mas como eu iria ficar a manhã inteira no sábado sozinha, já que meu pais estariam trabalhando decidi que pela manhã eu tiraria. Elas ficariam bem mais bonitas ao meu ver.

Jantamos na Pizza D’Oro e não nos arrependemos da escolha. Uma pizza de massa fina e com bastante recheio, uma delícia.

Fomos atendidos por uma garçonete muito simpática, infelizmente não perguntei o nome dela, se não indicaria aqui para o caso de alguém aparecer por lá.

Quando saímos de lá fomos direto para a pousada dormir.

No dia seguinte meus pais foram trabalhar e eu fui andar pela orla para tirar fotos e foi aí que a viagem acabou para mim.

Ao contrário das orlas de João Pessoa, Recife e Olinda na orla de Aracaju não tem muita gente andando por ela pela manhã e pior não tem policiamento. Podem falar mal da orla de Recife o quanto quiserem mas a cada 200 ou 300 metros tem dois policiais, o dia e a noite toda, eu caminhava muito por lá e sempre vi.

Nesta, o que vi foi NADA, nem a noite, nem durante o dia, sem contar que pessoas andando só eram homens, não vi uma mulher andando só. Por que será? Eu me senti uma refém por uns 10 ou 15 minutos, que pareciam não terminar nunca e tive que manter a calma por algo pior poderia ter acontecido.

Começou assim, comecei minha andada no Monumento aos Formadores da Nacionalidade e segui no sentido do Oceanário e minha vontade era de andar por ela toda.

Pelo caminho pouquíssimas pessoas caminhando e “problema” começou quando eu estava chegando no Mundo Maravilhoso da Criança, tinha uns 3 caras que ficaram soltando piadinhas, continuei andando e vi um rapaz que devia ter por volta de seus 14/15 anos, entrei para tirar umas fotos e quando estava saindo, já na porta, esse rapaz veio até mim e disse que tinha uns caras ali atrás querendo pegar minha câmera, eu disse que iria ficar atenta e agradeci, mas ele não saiu do meu lado. Ficou dizendo que tinha uns lugares mais para dentro bons de tirar fotos, tinha um lago com umas casinhas de pato, em resumo, eu estava ferrada. Ele não tomou minha câmera por que eu estava com ela bem segura, não adiantaria puxar, ele queria me levar para uma área menos visível onde possivelmente os outros estavam “nos esperando”.

Eu apressava o passo e ele puxando assunto e não saia do meu lado e sempre dizendo que tinha um ponto bom para fotos e era sempre lá para dentro. Queria uma barraquinha de coco, como existe em Recife, que sempre tem gente, mas cadê? Finalmente depois de alguma andada apareceu uma, pensei que ele iria me deixar em paz, mas não, pedi uma água e ele permaneceu ao meu lado, o atendente me deu a água e deu as costas.

Tomei a água e continuei andando e ele ao meu lado, o oceanário estava fechado, eu pensei que lá iria me livrar dele, pois é pago para entrar, mas não foi, contudo para minha felicidade a Nozes Tour estava aberta, entrei e fingi que ia fechar uns pacotes para passeio e o rapaz permaneceu ali na porta, não entrou, com medo dele não sair dalí até que eu saísse, sem sair da loja virei e disse ao rapaz que iria ficar alí para acertar uns passeios e só assim ele foi embora.

Quando virei o rapaz da agência me perguntou se estava tudo bem e claro que eu disse que não e contei tudo a ele. Ele disse que poderia ficar alí o tempo que precisasse. Fiquei por quase 1:30h.

Quando saí de lá passei no Oceanário que estava aberto, era umas 10h, e segui quase que correndo para a Pousada e só saí de lá quando meu pai chegou para me buscar.

Eu procurei não demonstrar medo, tentei manter a calma, pensei que se eu gritasse ele poderia ter uma faca e me furar, se ele tentasse puxar a câmera eu corria para a pista, passou tanta coisa na minha cabeça…

O rapaz da agência disse que o movimento na orla é mais depois das 17h.

Pois é gente, meu passeio em Aracaju acabou aí, por que eu não queria mais ficar um minuto nesta cidade. Só almocei no O Renatão e seguimos para Piaçabuçu. Mas isso fica para o post de amanhã 🙂

O álbum com todas as fotos estão no Flickr.

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